O Mês de Prevenção ao Suicídio e Cuidado com a Vida, o Setembro Amarelo, foi marcado por rodas de conversas, palestras e manhãs de atividades físicas no Instituto de Arte e Cidadania do Ceará (IAC-CE), com encerramento das atividades na sexta-feira, 26, e uma atividade especial no sábado, 28. As ações aconteceram nas sedes administrativa e social do instituto, além de projetos e unidades onde o instituto faz cogestão.
“As palestras de saúde mental, os momentos de escuta e acolhimento realizados nesse mês de setembro não são apenas ações pontuais. São gestos de cuidado e de reconhecimento, para que nossos colaboradores se sintam amparados, fortalecidos e lembrados de que não estão sozinhos”, reforça Gilline Martins, gerente de RH do instituto, setor a frente das palestras. Gilline lembra ainda que o trabalho no terceiro setor coloca, todos os dias, os colaboradores diante de pessoas em situação de vulnerabilidade, por isso ressalta o quanto isso exige sensibilidade, empatia e entrega de quem atua nos nossos IAC-CE. “É por isso que acreditamos que cuidar de quem cuida é essencial”, destaca a gerente.
Durante todo o mês, os colaboradores do setor administrativo puderam participar de sessões de ginástica laboral, promovendo momentos de relaxamento e cuidado com a saúde física no ambiente de trabalho. A iniciativa integrou movimentos de alongamento e exercícios à rotina profissional, contribuindo para o bem-estar da equipe.
As rodas de conversa foram realizadas com diferentes públicos atendidos pelo instituto e em equipamentos cogeridos. As idosas do Projeto Felizidade participaram de momentos de diálogo e acolhimento emocional, enquanto os jovens do programa Aprendiz Inovador se envolveram em atividades voltadas ao autoconhecimento. As colaboradoras dos abrigos infantis também tiveram espaço para compartilhar sentimentos e vivências, assim como as colaboradoras das creches vinculadas ao IAC-CE, que receberam orientações sobre cuidado com a saúde mental.
Sobre o alcance do Setembro Amarelo e sua repercussão externa, Camila Barros, presidenta do IAC-CE, ressalta o impacto transformador da iniciativa. “O Setembro Amarelo tem um impacto que vai além da sensibilização interna da Instituição. Ao levar a mensagem de prevenção ao suicídio e valorização da vida para beneficiários e comunidades, o Instituto amplia o acesso à informação e ao acolhimento.” Camila reforça ainda o papel social do instituto como agente transformador, comprometido em promover o bem-estar coletivo para além dos muros da sede. “Mais do que uma campanha, trata-se de uma ação que busca alcançar cada pessoa, lembrando-a de que não está sozinha”, conclui.
No dia 25 de setembro, uma palestra específica sobre o Setembro Amarelo foi realizada, sensibilizando os colaboradores do IAC-CE sobre a importância de valorizar a vida e identificar sinais de sofrimento emocional. A atividade consolidou o propósito da campanha e reforçou a rede de apoio dentro da instituição.
Para finalizar as ações do mês, no domingo, 28, as participantes do projeto de Zumba do IAC-CE participaram de um aulão de zumba na Praia de Iracema, que aglutinou ainda quem passeava pela orla da capital. A atividade ao ar livre proporcionou momentos de alegria, integração e cuidado com a saúde física e mental, encerrando de forma especial a programação do Setembro Amarelo.
Ao abordar a importância e os múltiplos desdobramentos da campanha Setembro Amarelo, Renata Rocha, coordenadora geral do IAC-CE, salienta que o propósito da iniciativa vai além da simples conscientização. “O objetivo da campanha Setembro Amarelo vai além de conscientizar sobre a prevenção do suicídio; trata-se também de promover a vida, conscientizando os colaboradores da importância do cuidado com a saúde e criando um ambiente de trabalho mais seguro e acolhedor. Acreditamos que os colaboradores que se sentem cuidados, que veem o instituto como uma rede de apoio, são mais motivados e, consequentemente, mais produtivos, deixando o clima organizacional mais leve e propício”, destaca Renata.
As ações do Setembro Amarelo no IAC-CE desempenharam papel essencial no combate ao tabu que ainda cerca questões relacionadas à saúde mental, fortalecendo a rede de apoio do instituto e incentivando o cuidado coletivo e individual. A programação reafirmou a missão da instituição de transformar vidas, oferecendo não apenas oportunidades de aprendizado e inovação, mas também acolhimento nas questões que permeiam o bem-estar emocional.
